Schirlei Maia, Luciana e Paulo

Esta foto foi tirada no Caps ufba Garcia.

Estande 12ª feira da saúde Caps Ufba Garcia

Estande 12ª feira da saúde Caps Ufba Garcia.

12ª Feira da Saúde Caps Ufba Garcia

O Caps Ufba Garcia também esteve marcando presença na 12ª Feira de Saúde e Cidadania do CECOM, Palestra do Professor Rabelo.

12ª feira da saúde Caps Ufba Garcia "CECOM"

O CAPS UFBA GARCIA também é cultura, com a apresentação do teatro de bonecos tendo como responsável o nosso amigo Lélo, e os nossos pacientes como atores.

12ª feira da saúde Caps Ufba Garcia "CECOM"

O CAPS UFBA GARCIA também é cultura, com a apresentação do teatro de bonecos tendo como responsável o nosso amigo Lélo, e os nossos pacientes como atores.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL, E UM PROSPERO ANO NOVO.





Neste Natal nosso desejo é de que tudo de bom que você plantou durante o ano, reverta-se em forma de paz, saúde e felicidade. Que você e sua família possam sentir a paz verdadeira do Natal. Feliz Natal.
"Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Caps Ufba Garcia também esteve marcando presença na 12ª Feira de Saúde e Cidadania do CECOM

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mais sobre os serviços disponíveis em Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS: Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu território, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares.
  • CAPS I – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: de 20 mil até 70 mil habitantes. Existem 788 unidades no país.
  • CAPS II – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: 70 mil a 200 mil habitantes. Existem 424 unidades no país.
  • CAPS III – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: 200 mil habitantes.Existem 56 unidades no país.
  • CAPS ad – serviço especializado para usuários de álcool e drogas. (de 70 mil a 200 mil habitantes). Existem 268 unidades no país.
  • CAPS i - serviço especializado para crianças, adolescentes e jovens (até 25 anos). Acima de 200 mil habitantes. Existem 134 unidades no país.
  • Serviços Residenciais TerapêuticosSRT: São casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder as necessidades de moradia de pessoas com transtornos mentais graves egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS. São 596 casas no Brasil, com 3.236 moradores.
  • Programa de Volta para Casa– PVC: Tem por objetivo garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica (02 anos ou mais de internação ininterruptos). É parte integrante deste Programa o auxílio-reabilitação, pago ao próprio beneficiário durante um ano, podendo ser renovado, caso necessário. São 3.832 beneficiários do PVC no país.
  • Leitos de Atenção Integral em álcool e outras drogas: São leitos de retaguarda em hospital geral com metas de implantação por todo o Brasil.
Escola de Redutores de Danos – ERD: As Escolas de Redutores de Danos do SUS tem como objetivo a qualificação da rede de serviços, por meio da capacitação teórica e prática de segmentos profissionais e populacionais da comunidade.

II Seminário do Programa de Educação pelo Trabalho/Vigilância em Saúde

Acontece às 13 horas desta quinta-feira (1º), o II Seminário do Programa de Educação pelo Trabalho/Vigilância em Saúde, no Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, situado à Rua Dr. Almeida, Periperi.
O evento terá como público alvo os profissionais e gestores do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário bem como representantes das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e das Faculdades de Enfermagem, Nutrição, Medicina e Odontologia da Universidade Federal da Bahia.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Centro de Atenção Psicossocial

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições brasileiras que visam à substituição dos hospitais psiquiátricos - antigos hospícios ou manicômios - e de seus métodos para cuidar de afecções psiquiátricas.
Os CAPS, instituídos juntamente com os Núcleos de Assistência Psicossocial (NAPS), através da Portaria/SNAS Nº 224 - 29 de Janeiro de 1992, são unidades de saúde locais/regionalizadas que contam com uma população adscrita definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de 4 horas, por equipe multiprofissional, constituindo-se também em porta de entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental.

Índice

[mostrar]

 Modelo proposto

Modelo proposto na Itália, em Trieste, e que está sendo construído e adaptado no Brasil desde 1986. Consiste em um local que oferece cuidados intensivos, semi-intensivos ou não intensivos a pacientes em sofrimento psíquico diagnosticados como neuróticos graves ou psicóticos que podem já ter ou não histórico de internação e/ou tratamento.
Os Centros de Atenção Psicossocial, como referido, são serviços públicos de saúde mental, destinados a atender indivíduos com transtornos mentais relativamente graves. Esse serviço é uma substituição as internações em hospitais psiquiátricos, e tem como maior objetivo tratar a saúde mental de forma adequada, oferecendo atendimento á população, realizando o acompanhamento clínico, e promovendo a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer, a fim de fortalecer os laços familiares e comunitários.
Esse serviço oferece três modalidades de tratamento (intensivo, semi-intensivo, e não intensivo), que variam de acordo com a necessidade do indivíduo. O atendimento intensivo trata-se de atendimento diário oferecido quando a pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário. O semi-intensivo, no qual, o usuário pode ser atendido até doze dias no mês, sendo que essa modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento. Más deve-se ressaltar que a pessoa ainda necessita de atenção direta da equipe do serviço para se estruturar e recuperar sua autonomia. E o não intensivo, que é oferecido quando a pessoa não precisa de suporte da equipe para viver em seu território e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no mês.

 Acesso e vínculo terapêutico

Logo, para ser atendido no CAPS, pode-se procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde. A pessoa também pode ir sozinha, mas na maioria dos casos é levada pela família, devendo ser acolhida em seu sofrimento a fim de construir um vínculo terapêutico e de confiança entre o profissional e o indivíduo que procura o serviço. Posteriormente é traçado um projeto terapêutico individual, construído de forma estratégica para atender as atividades de maior interesse para eles, respeitando o contexto em que estão inseridos, e atendendo também as suas necessidades.
O usuário neste momento também se compromete a cooperar com o tratamento, seguindo as prescrições médicas, participando de oficinas culturais, grupos terapêuticos, atividades esportivas, oficinas expressivas (dança, técnicas teatrais, pintura, argila, atividades musicais), oficinas geradora de renda (marcenaria, cerâmica, bijuterias, brechó, artesanato em geral), e oficinas de alfabetização o que possibilita exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na (re)construção da cidadania, oferece atividade de suporte social, grupos de leitura e debate, que estimulam a criatividade, a autonomia, e a capacidade de estabelecer relações interpessoais impulsionando-os a inserção social.
Essas oficinas podem contar com a participação da família e da comunidade, que são muito importantes para o processo de reabilitação e reinserção das pessoas portadoras de transtorno mental, pois produzem um grande e variado conjunto de relações de troca, reforçando os laços sociais e afetivos e proporcionando maior inclusão social desses membros. A proposta de cuidado ao portador de transtorno mental no interior dos CAPS é baseada em ações que visam a sua reabilitação psicossocial, pela busca de autonomia e de cidadania, ressaltando a integridade e as influências biopsicossociais no tratamento a ser executado. Dessa forma o CAPS será um instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar uma parceria.
Apesar deste sofrimento e desta sobrecarga, que o transtorno mental causa, percebe-se que a família é o elo mais próximo que os usuários têm com o mundo, por isso ela desenvolve um papel importante para seu o tratamento. Dessa forma o CAPS será um instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar uma parceria. O indivíduo encontra no serviço um apoio, no qual se estabelece uma relação de encontros com outros usuários e profissionais, mantendo-se diálogos relacionados às suas necessidades, desejos, histórias e conhecimentos específicos, trazendo uma troca de experiências, e principalmente um laço afetivo com os seus cuidadores.

 Equipe

Equipe multiprofissional constituída de psiquiatras, neurologistas, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, musicoterapeutas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, profissionais de Educação Física, técnicos de enfermagem, monitores e estagiários, entre outros profissionais. Por realizar oficinas de arte e artesanato como técnica de arteterapia uma nova profissão, a de conduzir as oficinas e avaliar seus resultados ou arteterapeuta.

 Princípios

Em outras palavras, constituem um serviço comunitário que tem como papel cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e persistentes, no seu território de abrangência. Devem obedecer a alguns princípios básicos, dentre os quais se responsabilizar pelo acolhimento de 100% da demanda dos portadores de transtornos severos de seu território, garantindo a presença de profissional responsável durante todo o período de funcionamento da unidade (plantão técnico), e criar uma ambiência terapêutica acolhedora no serviço, que possa incluir pacientes muito desestruturados que não consigam acompanhar as atividades estruturadas da unidade.
A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a construção dos projetos de inserção social. Devem ainda trabalhar com a idéia de gerenciamento de casos, personalizando o projeto de cada paciente na unidade e fora dela, e desenvolver atividades para a permanência diária no serviço.
Os projetos terapêuticos dos CAPS devem ser singulares, respeitando-se diferenças regionais, contribuições técnicas dos integrantes de sua equipe, iniciativas locais de familiares e usuários e articulações intersetoriais que potencializem suas ações. O CAPS deve, ainda, considerar o cuidado intra, inter, e transubjetivo, articulando recursos de natureza clínica - incluindo medicamentos -, de moradia, de trabalho, de lazer, de previdência e outros, através do cuidado clínico oportuno e programas de reabilitação psicossocial.
O CAPS vem ajudando não só os portadores de síndromes, mas também as famílias dos mesmos, para que saibam agir e reagir mediante as situações que podem ocorrer.
É FUNÇÃO DOS CAPS:
  • Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
  • Acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
  • Promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
  • Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;
  • Dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
  • Organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;
  • Articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território;
  • Promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.

Referências

  1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. Série F. Comunicação e Educação em Saúde. 11/29.
Portal do Ministério da Saúde. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=29797&janela=1>

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Centro de Atenção Psicossocial de Salvador recebe peça 'As Borboletas' Artistas, internos e psicólogos fizeram parte da construção da peça. Espetáculo Foi apresentado na Caps Ufba Garcia, em Salvador.

história das borboletas_espetáculo (Foto: João Milet Meirelles/Divulgação)Espetáculo 'As borboletas' no Centro de
Atenção Psicossocial do Garcia, em Salvador
Construído de forma compartilhada entre artistas e usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Pojuca, além do apoio de psicólogos, o espetáculo de dança As Borboletas realiza seis apresentações no CAPS Garcia, em Salvador, nos dias 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de maio, às 16h.
Este é o mais novo trabalho do Coletivo Núcleo Vagapara, com direção de Paula Lice, dramaturgia de Fábio Costa e interpretação de Lucas Valentim e Thulio Guzman.

Nessas apresentações, os usuários do CAPS Pojuca participarão do espetáculo ao lado dois intérpretes. As Borboletas é inspirado no conto Uma História de Borboletas, de Caio Fernando Abreu, que traz a trajetória de um casal que enlouquece silenciosa e solitariamente. O conto traz à tona reflexões sobre a loucura como forma de enxergar e lidar com o mundo.

O processo criativo foi conduzido de forma colaborativa, com a direção, intérpretes, dramaturgo, diálogos com os usuários dos CAPS e psicólogos. A partir de uma série de sete oficinas promovidas nos centros, os criadores se aproximaram da realidade das pessoas com transtornos psiquiátricos e suas experiências. “As oficinas abriram espaço para podermos conhecer os usuários e seus familiares, perceber o quanto são pessoas criativas. A experimentação com eles contribuiu para nortear o trabalho” explica a diretora da montagem, Paula Lice.

Serviço
Apresentações do espetáculo 'As Borboletas' no CAPS Garcia
Rua Leovilgildo Filgueiras Garcia, Salvador
4, 5, 6, 11, 12 e 13 de maio, às 16h.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CAPS-Garcia aponta desafios de ensino, extensão e pesquisa

A UFBA inaugurou sexta-feira dia  12/09/2008 o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Garcia, na Rua Leovigildo Filgueiras. Trata-se de um serviço docente-assistencial que vai atender à comunidade do Garcia, Canela, Graça, Federação e região do Distrito Sanitário Brotas-Rio Vermelho. Também estará formando alunos e professores da UFBA para melhor atender à comunidade baiana no Sistema Único de Saúde (SUS). O CAPS é uma iniciativa conjunta do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB/UFBA), secretarias Estadual e Municipal de Saúde.
O novo órgão acompanhará as diretrizes do Ministério da Saúde de cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais em liberdade, preferencialmente em serviços territoriais, oferecendo um cuidado
psiquiátrico e psicossocial de excelência, ensino articulado à prática, e, pesquisas rigorosas que ajudem a superar o atraso que a saúde mental vive na Bahia. A estratégia proposta pelos CAPS busca o tratamento baseado em seu meio comunitário, aumentando as possibilidades dos pacientes se reconhecerem como sujeitos e cidadãos inseridos na comunidade e usando seus potenciais de superação das dificuldades inerentes à doença e ao estigma que a acompanha.
O trabalho será desenvolvido por equipe multiprofissional capacitada para tratar de forma intensiva e com recursos científicos e tecnológicos disponíveis, utilizando também os recursos da comunidade e a participação efetiva das famílias, visando à reabilitação psicossocial dos seus usuários. De acordo com a professora Ana Maria Pita, “a aguda percepção que precisamos reformar uma assistência psiquiátrica centrada na exclusão e cronificação dos sujeitos e, simultaneamente, formar pessoas para o cuidado na comunidade” animam os parceiros dessa iniciativa.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More